VIAGENS E AVENTURAS - www.youtube.com/umcasalpelomundomarcosejosiane: Expedição Raio X das Américas - Venezuela parte 2 - Puerto La Cruz, Isla Margarita, Caripe e Chichiriviche

Venezuela parte 2 – Puerto La Cruz, Isla Margarita, Caripe e Chichiriviche

14/10/15 à 23/10/15

Em Ciudad Bolívar reservamos um dia para organizar nossa casa e depois partimos para Puerto La Cruz, passamos por El Tigre, chegamos a tarde e ficamos num hotel na Avenida Beira mar, à noite saímos para passear pelo calçadão, a orla estava bem movimentada mesmo se tratando de um dia de semana normal, muitas pessoas praticando esportes, vários ambulantes um clima agradável típico do caribe, no dia seguinte saímos de carro para conhecer a cidade, que é movimentada com muitos carros observamos que não utilizam setas e quando resolvem entrar numa rua ou cortar a frente entram sem avisar no inicio achamos errado, mas depois percebemos que parece ser uma lei entre eles, pois todos se respeitam, várias pessoas oferecendo câmbio por dólares as escondidas, porque é proibido e como o país está muito mal, é a única maneira de escapar a inflação, subimos o El Morro um mirante natural onde avistamos o lindo litoral com mansões e seus heliportos, conhecemos um lugar incrivelmente diferente, trata-se de um condomínio fechado numa área nobre com belíssimas casas chamado de Lancheria, tem um canal como se fossem ruas onde os moradores deixam seus barcos e iates ancorados em frente as suas casas, tem um grande trapiche de pedra que resulta numa piscina natural de águas cristalinas e avistamos vários peixes de diferentes tamanhos, vimos de perto os pelicanos que são enormes e depois tratamos comprar passagem para Isla Margarita, ficamos surpreendidos com o ferry boat de última geração, com ala vip e terraço, a maioria dos carros ficam numa parte coberta por toldos, tem televisão, lanchonete e demora 04 horas até a ilha. Chegamos muito tarde à ilha e só sobrou tempo para encontrar um hotel, no outro dia saímos cedo para a praia Pampatar, água cristalina com cores azul e verde, sem ondas e muito calma, almoçamos na praia e a tarde começamos um tour pela ilha, conhecemos várias praias com destaque para El Parquito uma praia de surfistas com boas ondas e como sempre águas transparentes e muitos coqueiros, um belo visual, também a praia El Agua igualmente bela com muito mais coqueiros e areia branca, no dia seguinte conhecemos os centros comerciais que são semelhantes aos nossos shoppings, mas apenas piso térreo e os preços incrivelmente caros, vários mercados enormes com filas igualmente isso em pleno domingo, devido à falta de alimentos no país que depois vamos comentar, passamos na praia El Yank, outra praia muito linda sem ondas para pratica de windsurfe, aproveitamos para passar à tarde neste local, detalhe para os banhistas que chegam em caminhonetes lotas. À noite pegamos o ferry que deveria sair 20h30min, mas como na ida atrasou também, importante o porto na ilha é muito escuro e igualmente perigosíssimo, chegamos de madrugada.

Saímos de Puerto La Cruz até Caripe passando por Cumana aproximadamente 200 km, fomos ver a revoada dos Guácharos, a espécie ocorre na Guiana, Venezuela, Trindade e Tobago, Brasil, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia e também no Panamá, sendo que na Venezuela tem a maior população com cerca 5.000 aves, durante a noite, percorrem dezenas de quilômetros para encontrar seu fruto preferido, durante o dia descansam em bordas das suas cavernas. Embora busquem alimento pela visão, são das poucas aves capazes de utilizar eco localização para navegar, como morcegos, utilizam está habilidade para voar em condições de pouca luz, usando uma série de cliques agudos e audíveis para os seres humanos. Toda tarde no inicio da noite eles partem fazendo um enorme barulho na boca da caverna, um espetáculo da natureza, infelizmente não foi possível fotografar, era noite com pouca luz, esta caverna esta numa região de montanhas e tornou-se um ponto turístico da cidade. Foi lá que conhecemos o Andres que morou no Brasil por um tempo, nos levou para conhecer a cidade e depois a caverna, no final da noite ainda saímos para fazer um lanche, como não estamos utilizando frequentemente nossa barraca na Venezuela devido à instabilidade do país, este dia foi diferente, conseguimos um lugar numas cabanas e pudemos passar a noite tranquilamente. Saímos cedo rumo a Caracas, passando por Barcelona, mas como atrasamos nossa viagem devido a um protesto passamos a noite em Guatire, no dia seguinte passamos por Caracas, mas não tivemos coragem de parar, pois segundo os próprios Venezuelanos e criminalidade está demais, então não resolvemos arriscar, passamos por Valencia e depois chegamos a Chichiriviche, encontramos uma pousada muito aconchegante de frente para o mar a um preço incrivelmente barato e ainda poderíamos usar a cozinha no último dia conhecemos um casal super bacana que residem em Mérida, o Gabriel e sua esposa.

De lá que partem os barquinhos para o Parque Nacional de Morrocoy, o parque é composto por várias pequenas ilhas, que lá são chamadas de cayos, são autenticas ilhas do caribe, próximo do litoral tem várias delas, mas já tínhamos escolhido a nossa por ser mais distante e mais bonita a Cayo Sombrero, por ser mais distante os barqueiros cobram 5.800 bolivares (R$38,00) para levar pela manhã e pegar à tarde no horário combinado, como sempre, procuramos negociar e baixar os custos, tinha um casal na pousada que sairia para uma ilha qualquer, então combinamos de dividir o valor e ainda baixamos para 4.000 bolivares, no dia seguinte nem precisamos ir até o porto, pois ele veio na pousada para nos levar (um diferencial rsrs), nestas ilhas não tem estrutura, apenas alguns ambulantes, então preparamos nossos lanches e partimos, chegando lá foi inacreditável a beleza da ilha, o mar com suas diversos tons de verde e azul, águas cristalinas, areia branca e muitos, mas muitos coqueiros, realmente um paraíso, ah ainda alugamos um guarda-sol para passar um dia de rei e rainha por apenas 400 bolivares (+-R$3,00). Um lugar onde o nosso Deus caprichou e deu esta oportunidade de conhecermos, somos privilegiados.