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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Expedição Raio X das Américas - Congonhas do Norte - MG

Congonhas do Norte - MG

Saindo de Curvelo andamos em estrada de asfalto por 80 km, depois pegamos uma estrada de terra que seria por 40 km até Congonhas do Norte, porém estávamos em dúvida a estrada era deserta e muito ruim, paramos um carro para pegar informações, falamos com o Sr, Luciano que gostou de nossa expedição e sugeriu que passássemos num vilarejo onde tinha uma festa tradicional da região com exposição de artistas plásticos que era muito famosa e a rede globo estaria lá, após errar o caminho chegamos ao lugar que é distante da cidade chamado de Cemitério do peixe, trata-se de uma festa muito tradicional na região há mais de 200 anos, vem pessoas de todos os lugares do Brasil, conta a história que na época da exploração de pedras preciosas que era grande em Minas Gerais havia muito contrabando, então as autoridades portuguesas resolveram montar um posto policial para conter o contrabando e cobrar os impostos devidos para a coroa portuguesa, consta que os guardas ao se alimentarem dos peixes de um córrego próximo, morreram, acredita-se que os peixes estavam contaminados, a partir desta época comemoram este fato. Este vilarejo tem apenas três moradores, uma igrejinha, um cemitério e algumas casas abandonadas e outras casinhas de mais de cem anos com um cômodo (parecem casas de escravos, bem rústicas), dizem que os moradores da região construíram para os dias de festa, outros ficam acampados, interessante que as casinhas foram construídas onde era o cemitério antigo, conversando com um policial, ele conta que infelizmente nos dias de hoje a festa esta mudando muito, tem som automotivo alto, pessoas que exageram na bebida e alguns “chapados” como ele mesmo fala, pouco tempo atrás tinha apenas a Dona Lotinha moradora do lugar que preparava as refeições para vender, agora já tem muitas barracas de moradores de cidade próximas, está perdendo seu encanto. Chegamos lá e ficamos sabendo que a festa é de quinta a domingo, e na hora que chegamos estava terminando, tinha apenas algumas pessoas, tiramos fotografias e partimos.

Quando estávamos quase chegando na cidade de Congonhas do Norte mais ou menos 2 km, tinha uma ponte que passa apenas um carro e depois uma curva, ao passarmos pela ponte fomos surpreendidos por uma carro em alta velocidade que vinha em direção contraria, estava derrapando  e de lado, só deu tempo de tirarmos um pouco a pajero da frente, com o impacto fomos atirados para fora da estrada num buraco onde ficamos presos escorados por árvores, depois o rapaz motorista do palio disse que viu nosso carro, ficou assustado e pisou no freio, como era estrada de terra o carro derrapou e ele perdeu o controle, felizmente para todos ninguém ficou ferido, agradecemos a Deus e aos nossos Espíritos protetores. Queremos deixar aqui um enorme abraço e agradecimentos a todos que passaram no local e nos ajudaram na remoção do carro, que Deus abençoe a todos pela grande generosidade, entre eles, o Senhor José Lira que é do Sindicato Rural que nos levou até a cidade e sempre esteve conosco para dar apoio e sua filha Erica, o Edinei, Vinicius, Rodrigo (que cedeu até seu casaco para a Jô), Leo de Carlos (trator e seus funcionários com motosserra) e outros que ajudaram na remoção do carro nos apoiando o tempo todo, a Lucineia e seu marido Renato que nos levaram ao hotel e disponibilizaram sua casa para o que fosse preciso, Robson que estava a nossa disposição para nos ajudar e Dona Ilma pelo delicioso café antes de partirmos. O palio chegou a quebrar o eixo traseiro e a pajero entortou a roda dianteira, sem condições de continuarmos a viagem, retornamos para casa para o conserto do carro, tão logo fique pronto estaremos na estrada novamente, aguardem alguns dias, agradecemos aqueles que estão nos acompanhando pelo carinho.
Infelizmente não pudemos explorar a cidade, ela é pequena, mas com muitas cachoeiras maravilhosas.





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