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sábado, 10 de setembro de 2016

Expedição Raio X das Américas - Perú

Perú

06/12/15 à 12/12/15
Entramos no Peru pela cidade de Tumbes onde passamos a noite num pueblo, seguimos viagem pela panamericana sur toda pela costa, praias belíssimas e muito calor, chegamos a Piura uma cidade grande e o trânsito infernal, igual à Índia, não param um minuto de buzinar, muitas motos adaptadas como triciclo para moto taxi, conhecemos a cidade e uma feira popular onde almoçamos, depois fomos para a cidade de Lambayeque num trecho de 200km por um deserto maravilhoso, vimos vários redemoinhos enormes parecidos com ciclones, passamos por uma tempestade de areia, belas imagens. Passamos Trujillo e Chiclayo duas cidades e chegamos a Chimbote foi lá que decidimos mudar o curso, pois estávamos cansados de muito calor, praias e areias, então subimos a cordilheira rumo a Huaraz, pegamos uma altitude de mais de 5.000m e um frio muito forte, a cidade é muito turística, semelhante à Cusco, várias mulheres serranas com seus trajes típicos e seus chapéus diferentes mais altos, fizemos passeios pela cidade e algumas compras de roupas feitas a mão com lã de ovelhas e alpacas, conhecemos o monte nevado e retornamos nossa viagem.
Paramos em diversos lugares da cordilheira para conversar com os moradores para conhecer os seus costumes, inclusive tentamos trocar um chapéu por um de uma campesina, mas não fomos felizes rsrs., ganhamos pêssegos enormes amarelos muito suculentos, vimos plantações de milho, morango e pêssego, fizemos nosso almoço no pé da cordilheira a mais de 4.000m de altitude com vista espetacular, baixamos muito de altitude até chegar em Lima.
Lima é outra história, uma cidade muito grande com vários problemas e como não gostamos de ficar presos em grandes centros, logo saímos de lá, pois para cruzar a cidade já foi um sufoco, um fato interessante, como a cidade não é segura resolvemos passar a noite em hotel, encontramos vários hostals, então quando entramos num e já tínhamos escolhido o quarto foi que percebemos que a movimentação era muito grande de casais, daí que descobrimos que para eles hostal e como para nós motel. Neste dia rodamos muito porque após Lima não encontrávamos lugar seguro para passar a noite, foi cansativo.
Dormimos na base de um pedágio e depois de muito kms, para na cidade de Ica onde almoçamos, não gostamos da cidade e decidimos continuar até Nasca, durante este caminho passamos por muitos pueblos com imensas plantações de arroz, imagens bonitas, antes de chagar em Nasca no deserto onde passa a carreteira encontramos um mirante de ferro com escadas que lá de cima é possível avistar duas figuras do tempo dos incas, chegando à cidade ficamos surpresos, pois ela é pequena e feia, procuramos local para ficarmos e no outro dia fomos fazer o sobrevôo para ver as famosas líneas de nasca, que são desenhos feitos na época dos incas, figuras geométricas e de animais, são incríveis, pois foram desenhadas num tempo que não tinham uma vista aérea.
De Nasca partimos para Bolívia passando por Chaca, Mollendo, Camanã e Puerto Matarani este é o segundo maior do Perú e muito utilizado pela Bolívia. Em Mollendo tem várias plantações de azeitonas e produção de azeite de oliva, chegamos em Desaguadero não dá pra chamar de cidade realmente muito suja e feia.
Como já tínhamos conhecido o ponto turístico mais importante do Perú, resolvemos fazer uma rota alternativa para conhecer o outro lado do país, realmente é muito diferente no que é divulgado, na costa tem várias praias belas e muito desertas coisa que nos surpreenderam, eles ainda valorizam os costumes antigos, utilizam muitas ervas aromáticas em seus pratos, é um pais rico em minérios sendo o terceiro mais em cobre do mundo, muito ouro ainda para ser extraído.

Gostamos bastante das paisagens que vimos no Peru, o povo não é dos mais amigáveis, mas mesmo assim não temos o que reclamar, apenas dos policiais que tentaram várias vezes complicarem nossa viagem, teve um que brincou bastante falando do Brasil, Ronaldinho e depois começou achar coisas para levar um dinheiro, mas como sempre estamos com tudo certo, apenas perdeu o tempo dele. Outro alegou que os vidros eram escuros demais e que deveríamos regularizar senão iria multar, mas isso só poderia ser feito em Lima e estávamos distante, ficou falando um monte e ameaçando, e depois de muito tempo sem nós oferecer dinheiro ele emitiu uma multa e disse que deveríamos pagar quando saíssemos do país, mas chegamos lá não tinha nada.












































Durante o caminho










Huaraz






Monte Nevado


















Nasca

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