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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Expedição Raio X das Américas - Colômbia parte 2 - Santa Rosa, San Luis, Villeta, Zipaquirá, Bogotá, El Cafeteiro, Salento, Montenegro, e Ipiales

Colômbia parte 2 – Santa Rosa, San Luis, Villeta, Zipaquirá, Bogotá, El Cafeteiro, Salento, Montenegro e Ipiales

22/11/15 à 30/11/15
Saímos de Baru rumo a Zipaquirá, passamos por Sincelejo onde passamos a noite em hotel para atualizar o site e dar uma geral nas coisas, fizemos câmbio e compras no mercado, saímos cedo passamos em Caucásia e chegamos a noite em um pueblo onde dormimos, este caminho foi muito cansativo e difícil, pois tinha muitos carros e maior quantidade ainda de caminhões, tudo isso numa serra com curvas muito fechadas, rodovia em obras com vários desvios e paradas, foi demorado este trecho com inúmeros pedágios, mas a estrada mal conservada, saímos de 37 para 8 graus no mesmo dia, a altitude era de mais de 1500m.
Passamos por Yarumal, entramos num pueblo San Luis que fica no topo de uma montanha e lá fomos ver uma cachoeira enorme e almoçamos numa lanchonete, um detalhe engraçado, o banheiro dos homens fica dentro da lanchonete e aberto tem que ficar de costas para urinar e todos podem ver, valeu a pena parar neste local adoramos.
Durante o caminho na serra encontramos vários lavadeiros como eles dizem, são para lavar os caminhoes, por isso sempre estão bem limpos, como atrasamos nossa viagem fomos obrigados a passar a noite onde os caminhoneiros param numa serra extremamente fria, mas a noite foi bem divertida, imagine uma bagunça completa, pois tinhas caminhões por todo lado tentando manobrar naqueles penhascos, restaurantes típicos de beira de estrada com músicas altíssimas e muita comida, pessoas por todo lado, pela manhã tomamos um delicioso café com arepas (arepas diferentes da Venezuela e da costa da Colômbia) onde conhecemos a Nivia, uma pessoa que reflete bem o povo colombiano, muito carismática e prestativa. Passamos em Chia para mais compras em mercado, chegamos pela manhã em Zipaquirá e de imediato fomos a Catedral de Sal, pagamos o ingresso de 25mil pesos cada, é uma catedral construída no interior das minas de sal de Zipaquirá, na Savana de Bogotá, na Colômbia, santuário católico, que faz memória do Via Crucis de Jesus Cristo, é um dos mais célebres do país, realmente muito bonito, no final da tarde seguimos para Sesquilé, uma pequena cidade no pé da montanha, encontramos um posto de combustível 24 horas e falamos com a Sandra responsável que nos acolheu prontamente com muito carinho, passamos a noite incrivelmente fria, ao acordarmos fomos recebidos com um delicioso tinto (café preto) colombiano pela Sandra, conhecemos também o Jaison que atende a lanchonete e nos ajudou muito, organizamos nossa “casa” e depois saímos para conhecer a laguna guatavita, mas após muitas informações desencontradas decidimos partir direto para Bogotá, por se tratar de cidade muito grande tínhamos apenas dois locais para conhecer, primeiro foi o Cerro de Monsserrate, chegando lá decidimos subir a pé para testar nosso condicionamento e economizar o funicular (trenzinho), quase morremos demoramos 01 hora para subir a uma altitude de 3.200m, o local tem um santuário no topo do monte muito bonito e tem uma vista completa da cidade, descemos de funicular depois fomos conhecer o centro da cidade que tem canaletas exclusivas para ônibus igual Curitiba, muitas motos e bicicletas dividindo o mesmo espaço com os carros, o trânsito é muito estressante, o segundo local era o museu do ouro, mas estava fechado, como não temos muito interesse em cidades grandes seguimos viagem para El Cafeteiro, uma região composta por várias cidades de cultivo do café, como sempre vários pedágios e serras intermináveis com curvas fechadíssimas, vimos uma maneira que os moradores encontraram para ganhar dinheiro muito interessante, onde têm curvas eles ficam no meio da estrada parando uma pista com uma placa de siga e pare, para que os caminhões contrários possam passar, pois têm que invadir a pista e dois caminhões não passam ao mesmo tempo, assim os motoristas jogam moedas para eles que ficam catando no meio da pista. Chegamos à Armênia cidade considerada grande, o centro da cidade com um trânsito tumultuado e ainda pegamos uma forte chuva, depois de nos ambientar saímos à procura de informações a respeito da região e ficamos sabendo que na cidade de Montenegro tinha várias fazendas de café que poderíamos visitar e também o Parque Del Café, durante o caminho ficamos atentos para encontrar um local seguro para passarmos a noite, e logo encontramos um Hotel Cabanas (Terrazas Del Palmar, terrazasdelpalmar@hotmail.com) em Montenegro, paramos e fomos conversar com o proprietário Ricardo, sua esposa Dejanira e seu filho Nicolas para utilizar o estacionamento e de pronto nos atenderam muito bem e foram atenciosos conosco para o que fosse preciso, o lugar tem cabanas, camping, piscina, um sandero para chegar até um rio, tudo muito organizado e tranquilo, passaram várias informações da região, ficamos por três dias e ficamos muito gratos com eles.
Em Montenegro visitamos o Parque Del Café que é um parque de diversões que tem um museu do café e um show lindo contando a história da Colômbia, conhecemos algumas plantações de café, inclusive ajudamos a colher e no final do dia brincamos como crianças. Passamos em Salento, uma cidade turística onde tem o Vale de Cocora, chegamos lá colocamos nossos equipamentos de trilha e fomos atrás das famosas palmas num vale com muitas palmeiras que eles chamam de palmas são altíssimas e lindas, lá também pode fazer passeios de cavalos, depois de algumas horas fomos para cidade, seguimos para o mirante e depois para o centro, a cidade é repleta de pousadas, lojas de artesanatos e vários restaurantes que servem a famosa truta da região, provamos e é muito saborosa.
Retornamos para a pousada do Ricardo passamos a noite e pela manhã quando fomos fazer nosso café a Dejanira disse que não, pois eles queriam oferecer um  café de despedida para nós, realmente não se encontra pessoas assim facilmente, nunca esquerecemos deles. Partimos, passamos por Popayan e Pasto, onde trocamos o óleo do carro e passamos a noite, saímos direto para Ipiales onde fomos conhecer o Santuário Las Lajas, trata-se de uma igreja construida sobre uma ponte num cânion maravilhoso, a construção é de estilo neo-gótico, um local de peregrinação e de muita fé, além de ser muito linda.
Durante nossa passagem por aqui tomamos muito café preto, que eles chamam de tinto, é um café bem suave diferente do nosso, tem diversas fazendas de plantação de café, comemos muitas arepas diferente das que conhecemos na Venezuela, bolinhos com massa de queijo, entre outros pratos típicos.
O que mais nos surpreendeu foi como as pessoas são amáveis e prestativas com os turistas, sempre estão com um sorriso no rosto e até quando apenas pedimos uma informação nos saúdam e depois se despedem desejando uma boa viagem.

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