Colômbia parte 2 – Santa Rosa, San Luis,
Villeta, Zipaquirá, Bogotá, El Cafeteiro, Salento, Montenegro e Ipiales
22/11/15 à 30/11/15
Saímos de Baru
rumo a Zipaquirá, passamos por Sincelejo onde passamos a noite em hotel para
atualizar o site e dar uma geral nas coisas, fizemos câmbio e compras no
mercado, saímos cedo passamos em Caucásia e chegamos a noite em um pueblo onde
dormimos, este caminho foi muito cansativo e difícil, pois tinha muitos carros
e maior quantidade ainda de caminhões, tudo isso numa serra com curvas muito
fechadas, rodovia em obras com vários desvios e paradas, foi demorado este
trecho com inúmeros pedágios, mas a estrada mal conservada, saímos de 37 para 8
graus no mesmo dia, a altitude era de mais de 1500m.
Passamos por
Yarumal, entramos num pueblo San Luis que fica no topo de uma montanha e lá
fomos ver uma cachoeira enorme e almoçamos numa lanchonete, um detalhe
engraçado, o banheiro dos homens fica dentro da lanchonete e aberto tem que
ficar de costas para urinar e todos podem ver, valeu a pena parar neste local
adoramos.
Durante o
caminho na serra encontramos vários lavadeiros como eles dizem, são para lavar
os caminhoes, por isso sempre estão bem limpos, como atrasamos nossa viagem
fomos obrigados a passar a noite onde os caminhoneiros param numa serra
extremamente fria, mas a noite foi bem divertida, imagine uma bagunça completa,
pois tinhas caminhões por todo lado tentando manobrar naqueles penhascos,
restaurantes típicos de beira de estrada com músicas altíssimas e muita comida,
pessoas por todo lado, pela manhã tomamos um delicioso café com arepas (arepas
diferentes da Venezuela e da costa da Colômbia) onde conhecemos a Nivia, uma pessoa
que reflete bem o povo colombiano, muito carismática e prestativa. Passamos em
Chia para mais compras em mercado, chegamos pela manhã em Zipaquirá e de
imediato fomos a Catedral de Sal, pagamos o ingresso de 25mil pesos cada, é uma
catedral construída no interior das minas de sal de Zipaquirá, na Savana de
Bogotá, na Colômbia, santuário católico, que faz memória do Via Crucis de Jesus
Cristo, é um dos mais célebres do país, realmente muito bonito, no final da
tarde seguimos para Sesquilé, uma pequena cidade no pé da montanha, encontramos
um posto de combustível 24 horas e falamos com a Sandra responsável que nos
acolheu prontamente com muito carinho, passamos a noite incrivelmente fria, ao
acordarmos fomos recebidos com um delicioso tinto (café preto) colombiano pela
Sandra, conhecemos também o Jaison que atende a lanchonete e nos ajudou muito,
organizamos nossa “casa” e depois saímos para conhecer a laguna guatavita, mas
após muitas informações desencontradas decidimos partir direto para Bogotá, por
se tratar de cidade muito grande tínhamos apenas dois locais para conhecer,
primeiro foi o Cerro de Monsserrate, chegando lá decidimos subir a pé para
testar nosso condicionamento e economizar o funicular (trenzinho), quase
morremos demoramos 01 hora para subir a uma altitude de 3.200m, o local tem um
santuário no topo do monte muito bonito e tem uma vista completa da cidade,
descemos de funicular depois fomos conhecer o centro da cidade que tem
canaletas exclusivas para ônibus igual Curitiba, muitas motos e bicicletas
dividindo o mesmo espaço com os carros, o trânsito é muito estressante, o
segundo local era o museu do ouro, mas estava fechado, como não temos muito
interesse em cidades grandes seguimos viagem para El Cafeteiro, uma região
composta por várias cidades de cultivo do café, como sempre vários pedágios e
serras intermináveis com curvas fechadíssimas, vimos uma maneira que os
moradores encontraram para ganhar dinheiro muito interessante, onde têm curvas
eles ficam no meio da estrada parando uma pista com uma placa de siga e pare, para que os caminhões
contrários possam passar, pois têm que invadir a pista e dois caminhões não
passam ao mesmo tempo, assim os motoristas jogam moedas para eles que ficam
catando no meio da pista. Chegamos à Armênia cidade considerada grande, o
centro da cidade com um trânsito tumultuado e ainda pegamos uma forte chuva,
depois de nos ambientar saímos à procura de informações a respeito da região e
ficamos sabendo que na cidade de Montenegro tinha várias fazendas de café que
poderíamos visitar e também o Parque Del Café, durante o caminho ficamos
atentos para encontrar um local seguro para passarmos a noite, e logo
encontramos um Hotel Cabanas (Terrazas Del Palmar, terrazasdelpalmar@hotmail.com)
em Montenegro, paramos e fomos conversar com o proprietário Ricardo, sua esposa
Dejanira e seu filho Nicolas para utilizar o estacionamento e de pronto nos
atenderam muito bem e foram atenciosos conosco para o que fosse preciso, o
lugar tem cabanas, camping, piscina, um sandero para chegar até um rio, tudo
muito organizado e tranquilo, passaram várias informações da região, ficamos
por três dias e ficamos muito gratos com eles.
Em Montenegro
visitamos o Parque Del Café que é um parque de diversões que tem um museu do
café e um show lindo contando a história da Colômbia, conhecemos algumas
plantações de café, inclusive ajudamos a colher e no final do dia brincamos
como crianças. Passamos em Salento, uma cidade turística onde tem o Vale de
Cocora, chegamos lá colocamos nossos equipamentos de trilha e fomos atrás das
famosas palmas num vale com muitas palmeiras que eles chamam de palmas são
altíssimas e lindas, lá também pode fazer passeios de cavalos, depois de
algumas horas fomos para cidade, seguimos para o mirante e depois para o
centro, a cidade é repleta de pousadas, lojas de artesanatos e vários
restaurantes que servem a famosa truta da região, provamos e é muito saborosa.
Retornamos
para a pousada do Ricardo passamos a noite e pela manhã quando fomos fazer
nosso café a Dejanira disse que não, pois eles queriam oferecer um café de despedida para nós, realmente não se
encontra pessoas assim facilmente, nunca esquerecemos deles. Partimos, passamos
por Popayan e Pasto, onde trocamos o óleo do carro e passamos a noite, saímos
direto para Ipiales onde fomos conhecer o Santuário Las Lajas, trata-se de uma
igreja construida sobre uma ponte num cânion maravilhoso, a construção é de
estilo neo-gótico, um local de peregrinação e de muita fé, além de ser muito
linda.
Durante nossa
passagem por aqui tomamos muito café preto, que eles chamam de tinto, é um café
bem suave diferente do nosso, tem diversas fazendas de plantação de café,
comemos muitas arepas diferente das que conhecemos na Venezuela, bolinhos com
massa de queijo, entre outros pratos típicos.
O que mais nos
surpreendeu foi como as pessoas são amáveis e prestativas com os turistas,
sempre estão com um sorriso no rosto e até quando apenas pedimos uma informação
nos saúdam e depois se despedem desejando uma boa viagem.
Santa Rosa
San Luis
Villeta
Zipaquirá
Sesquilé
Durante o caminho
Bogotá
Armênia
Montenegro - Pousada
Montenegro - Parque
Salento
Ipiales
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